The Piano Guys + Tolkien Reading Day

26 de março de 2013

Olá meus amados leitores de todo Brasil-sil-sil-sil (e do mundo! Nada de praticar xenofobia hein galera, muito feio isso!)

Pois bem, acho que todo mundo que acompanha o meu blog por um tempo (umas três pessoas) já estão cansadas de saber que sou muito muito muito mas MUITO MESMO fã de toda a obra de Tolkien pois já fiz vários posts e tudo o mais relacionado à Terra-Média. Bom, o fato é que ontem foi o #TolkienReadingDay, um movimento de todos os tolkenianos twitteiros ou não, e por la ficam tuitando quotes, musicas, fotos, e por ai vai, sobre todo esse universo magico (além de... ler Tolkien!). [Só por mera curiosidade, foi escolhido o dia 25 de março por causa da queda de Barad-dûr] Infelizmente eu não estava no twitter ontem porque estava estudando geografia (mentchêraaa) (sacou o xenofobia no inicio né? Hmmmmm), mas hoje conferindo meus e-mails, uma fã page tinha me mandado um recado dizendo "Amanhã é Tolkien Reading Day galeraaaaa" e fiquei chateada por não ter participado. Mas ai, fiquei pensando aqui com meus botões alguma maneira de compensar isso, e tcharã me veio essa.

Há algum tempo atras, um "amigo" meu me apresentou o grupo The Piano Guys, que são uns caras lá da gringa que são muito bons no piano (por isso o nome, dãr) e com um bom repertório. Ok, tem uma musica do One Direction na parada, mas esse meu amigo jurou que essa versão tinha ficado boa (ainda nao conferi, mas ta ai a sua avaliação). The Piano Guys, apesar de suas interpretações serem totalmente instrumentais, estão vendendo bastante em sites como amazon e no iTunes, e se popularizando pelo YouTube afora. Nao são pouca coisa não, benhê.

E o que diabos esses garotos do piano tem a ver com Tolkien Reading Day?


Baby... EVERYTHING!!!!

Uma boa trilha sonora é essencial para uma super produção como o de "Senhor dos Anéis", e ela fora composta por ninguém menos que Howard Shore, sendo premiado com dois Óscars pelo seu trabalho. E The Piano Guys não prederam a oportunidade do lançamento de O Hobbit para homenagear toda a trilogia, interpretando partes das musicas presentes nas cenas mais marcantes dos três filmes. E ficou muito bonito! Vale a pena conferir:




#XONEI #QUEROMAIS #AMULL 

Mas é isso galera! Uffa, quanto post de musica de uma vez! No próximo vou voltar com alguma coisa diferente. Espero que tenham gostado!

Musique aqui no blogué

17 de março de 2013
Bonjour mes chers lecteurs (olá meus caros leitores em francês), hoje resolvi postar sobre algo que não falo há muito tempo por aqui: música. E não é qualquer musica, é nada mais e nada menos, MUSICA FRANCESA, CHIENNE (bitch, em francês. desculpa sei usar google tradutor)!!!!!! Pois bem, o fato é que há alguns (muitos) meses atrás, achava que o mundo precisava de uma dosagem tripla de boa musica, que está tudo definhando e que tudo está perdido nessa porcaria de iTunes onde o primeiro lugar é ocupado por Naldo (SE POR ACASO OUVIR QUE SAÍ DANÇANDO ATÉ O CHÃO AO SOM DO PANCADÃO NESSA ULTIMA SEXTA-FEIRA, É BOATO! NÃO ACREDITEM! MENTIRAS!! CALUNIAS!!). 

Mas, como ás vezes levamos grandes pancadas na vida e percebemos que não sabemos de tudo e que isso é bom, nas minhas pesquisas pela internet afora, eu percebi que não é o mundo que está escasso de musicas boas, sou eu que estou escassa do mundo (?). Pois, vamos falar a verdade né galera: somos extremamente limitados quando o assunto é musica. Nos limitamos a somente aos músicos em alta do Estados Unidos (as vezes um pouquinho de musica inglesa quando... faz sucesso nos Estados Unidos!) e um belo de um sertanejo universitário, funk, e o caralho a quatro que é passado na novela das oito. Belas referências! Então eu aqui, que não gosto de nada disso, me perdia no som lá do passado distante, dos anos 60/70/80/90 e só arriscava conhecer algumas bandas atuais que meus amigos hipsters.indies.cults me indicavam, e ficava nisso aí. Porém, comecei a ter coragem e saí procurando sozinha por grandes pérolas  da musica atual, ou até mesmo das antigas que eu não conhecia, para assim ampliar o meu leque cultural. E me surpreendi! Há muita musica BOA, BEM PRODUZIDA, BOA LETRA, BOA VOZ, ATUAL E NÃO DIVULGADA* pelo mundo afora. É só procurar.

*considere esse "não divulgada" aqui no Brasil

E vem de todo o canto o canto do planeta. Até aqui no Brasil, podemos encontrar muita musica boa que não aparece em nenhuma novela, programa de tevê ou Reality Show. Mas não vim falar sobre isso. 

França é o sonho de qualquer pessoa. Vamos admitir que Paris é uma das cidades mais lindas do mundo, e todo seu contexto histórico e cultural é simplesmente sublime! Revolução Francesa, feudalismo, Corcunda de Notre Dame, O homem da Mascara de Ferro, Os Miseráveis, Os Três Mosqueteiros... Sem falar da moda. Das luzes. Da Arquitetura. Do cinema. E da música. 
A musica francesa apesar de ter um espaço no cenário mundial, ainda assim é pequeno. Poucas pessoas a conhecem, o que é uma pena, pois são muito boas. E para abrir também o leque cultural dos meus amados e fiéis companheiros do blogue, resolvi separar as minhas cantoras francesas preferidas (não gostei muito de cantores, e não encontrei ainda nenhuma banda francesa. Se souberem, me digam nos comentários!) para quem sabe, você também gostar e se animar em conhecer novos padrões de musica. Então, et mettre les casque et écouter (aaaah, traduza você mesmo!)

1. Édith Piaf
É simplesmente IM-POS-SÍ-VEL falar sobre a musica francesa sem citar a sua alma: Édith Piaf. A mais conhecida e aclamada cantora francesa de todos os tempos, fez muito sucesso lá nos anos 40/50/60, não somente na França mas no mundo todo. Suas musicas foram gravadas e regravadas por muitos artistas, e incluídas em várias trilhas sonoras. Sua voz poderosa é simbolo da França, e assim como sua morte é triste e poeticamente bonita (morrer por amor, é sempre a forma mais bonita de morrer...). Sua musica é uma mistura de Music Hall e Chanson, classuda e uma baladinha lenta, bem característica da época mesmo. O vestido preto em suas apresentações tornou-se sua marca. Minha musica preferida, é a que vou compartilhar  com vocês, é a sua mais famosa "La Vie en Rose". Estava escutando muito ela nesses últimos dias, mas como resolvi sair da bad, deixei ela um pouco de lado.  Mas enfim, acho que essa é a musica que mostra todo o talento de Édith, e já dá pra ter uma ideia de como é o seu estilo musical. Se gostar da musica, indico mais duas outras: "Non, je ne regrett rien" e "Hymne à l'amour".



2. Carla Bruni
Essa é com certeza a minha preferida! Além de muito linda, Carla Bruni tem uma voz muito gostosa de ouvir e suas musicas são uma graça. Todas são bem simples, uma pegada folk classudo, ficando lindo na língua francesa. Ela lançou três álbuns: Quelqu'un m'a dit em 2003, que é todo cantado em francês e foi um sucesso estrondoso. Tenho a impressão que a musica cuja dá o nome ao álbum  passou em alguma novela da Globo, porque fez sucesso por aqui também. A musica também está presente na trilha sonora de 500 Dias com ela. O segundo álbum é o No Promises (2007), que também tem a mesma pegada folk porém é todo cantado em inglês (o que deixa ainda mais fofo, por que a unica coisa mais bonita do que a lingua francesa, é um francês falando em inglês!), e não é álbum totalmente dela, e sim uma adaptação de poemas de escritores já mortos. Vale a pena conferir também. E o ultimo, é tanto em francês quanto inglês, que é o Comme si de rien n'était lançado no Brasil em 2008. Todos os três são ótimos, vocês DEVEM baixar para serem felizes. Pois bem, resolvi colocar a musica mais famosa pra vocês se identificarem e já gostarem do som logo de cara, mas há musicas melhores, podem ter certeza.

3. Vanessa Paradis
Okeeeeeouuu, devo admitir que odiava Vanessa Paradis até algum tempo atrás. E sim era pelo (um pouco) pelo Johnny Depp. E por sua voz fina e enjoativa. Esse "até algum tempo atrás" era por que euzinha aqui só tinha escutado a musica mais famosa dela, a "Joe le Taxi" e não curti, e desisti logo dessa muié. Só que, um dia desses estava dando uma fuçadinha básica no omundomiope.blogspot.com, e vi num post muito antigo uma musica da Vanessa, que na época que tinha postado eu não tinha dado bola. Maaaaas, há poucos dias atras, resolvi escutar a musica e... adorei! Serio! Tem uma pegada cigana tipo assim adorei mucho mesmo e me surpreendi pelo amor que senti com a musica e tals. A musica em questão é L'incendie. Mas enfim, como o meu preconceito ainda não tinha sido completamente quebrado, fui caçar mais musicas pra saber se era SOMENTE ESSA MUSICA que prestava em toda a carreira de Paradis, e não, há mais musicas legais, mas a melhor é a L'incendie mesmo, e é ela que vou pôr aqui. Se gostar da musica, ouça também Divine Idylle, Be my Baby, Dès Que J'Te Vois (essa é muito boa também), tem outras, mas acho que essas aqui já dá pra ter uma ideia boa. Como ainda não baixei nenhum album dela, não posso falar da obra completa, mas tendo sua musica mais famosa regravada pela Angelica, é por que a coisa É BOUA DE VERDADE!


4. YELLE
Bem, vamos dizer que de todas as cantoras que eu postei aqui essa é a que eu menos gosto. Acho ela meio que americanizada, e esse lance de musica eletrônica definitivamente não é comigo. Mas resolvi por aqui porque provavelmente a maioria das pessoas que ouvirem vão gostar (ou não, provando que não sei nada do que a maioria gosta de ouvir). Pois bem, ela me chamou a atenção por ser uma das unicas cantoras francesas, que eu conheço, que segue essa linha de "cantora americana" porém cantando em francês. Os clipes são todos coloridos, cheio de dança, bem produzidos e essas coisas. São até legaizinhos, e ela é toda cheia de estilo, por isso ela esta ate fazendo um sucessinho lá na gringa. Mas vai aí algumas pra vocês ver/ouvir se gostar ou se interessar pela Yelle: Qui Est Cette Fille, Comme Un Enfant e Je Veux te Voir. Por ora, trouxe a mais famosa dela que é A Cause Des Garçons:



5. Camille
E para finalizar, resolvi por a Camille Dalmais, conhecida somente por Camille. Ela tem um som bem bacana, faz umas coias com a voz bem legais, e utiliza instrumentos estranhos na musica haahaha curtcho muito. Não posso falar que suas musicas são geniais, porque (aqui entre nós) só ouvi três, mas eu gostei bastante delas e resolvi postar. Ela tem um estilo bem básico mesmo, e os clipes dela são beeem simples, mas estão cada dia *melhorando* (digo isso mas pra mim os ruins é que são bons). A musica que eu escolhi pra por aqui é "Au Port", mas indico mais essas duas (e ouça outras também, por que mais pra frente eu vou escutar mais algumas, juro ueehuu): Money Note e Ta Douleur


E, finalmente estamos chegando ao fim de mais um post (ufa!!!!). Espero que tenham gostado, escutado e pesquisado mais! Vamos acabar com o preconceito, e bora ouvir novos sons! Sei lá, gostei tanto disso que vou pesquisar algumas musicas de... sei lá... Eslováquia pra passar pra vocês. Boa semana pra vocês! ^_^

O Amor e outras coisas

10 de março de 2013
PREVIEW: Antes de qualquer coisa, já vou dizer que o texto é longo e melodramático. Eu, Paloma, necessitava de um espaço pra tentar vomitar tudo que estou pensando e sentindo, mesmo que para o mundo inteiro, e mesmo que o mundo não se importe. "O Amor e outras coisas" não será um post como outros já feitos no FS, pois vai falar de um assunto muito complicado de minha maneira,  e por ter sido escrito em vários dias, às vezes poderá parecer que houve alguma quebra,mudanças de perspectivas e ás vezes eu não consegui conectar muito bem os pedaços (ainda mais os separados por hifens ou asteriscos). Por isso há no título "...outras coisas", pois apesar de falar de coisas diferentes tudo no final se resume a uma coisa só, e é isso ai. Então, se quiser seguir, boa leitura (e me perdoe por minhas reflexões parvas.)

***   ***
Serei sincera em alguns pontos. Talvez em todos, ainda não sei.

O fato é que eu não sei falar. Botar pra fora tudo o que sinto. Por mais que todas as minhas emoções transbordem pelo meu olhar, pela minha boca nada sai. Consigo demonstrar por todos os meus gestos, meus olhares, respiração ou o jeito de andar, mas dizer é uma tarefa árdua e isso se complica quando certas pessoas só se contentam com palavras. (things that are hard to say)

Porque eu sim meus caros, sou o verdadeiro Humberto Gessinger: pois eu que não amo você, envelheci, emagreci, me corroí, desesperei, chorei e gritei nesse ultimo mês. Isso não está certo. Não era pra ser assim. 

E é triste quando na verdade você queria ser a Carla Bruni em quelqu'un m'a dit.

Me pego na verdade, como se estivesse em Brilho Eterno de Uma Mente Sem lembranças: Reviro cada momento, cada palavra dita, olhar e gesto; procuro e procuro um motivo que me convença do por quê que não dera certo, o que eu fizera de errado, o que eu poderia ter dito e feito. E o engraçado, é que eu nem sabia que gostava de você tanto assim.

Começo a notar que eu não tenho amigos, que todos estão comigo somente nos bons momentos e nada mais. Eles não se importam. E noto também, o tanto de pessoas que me odeiam e me querem mal, e isso me aflige por não entender o por quê de tanto rancor, e o por quê riem por trás de minhas costas. 

[*] Desculpe Drauzio Varella, mas tenho uma outra definição sobre o assunto DEPRESSÃO: É quando você percebe que chora lendo coisas deste tipo, e que não há nada para evitar. É pra se refletir quantas merdas já foram causadas por essas três palavras ditas sem realmente senti-las, e é para se refletir ainda mais quantas vezes esta já foi dita para você verdadeiramente. 



Falando sobre sentimentos verdadeiros ou não, esses dias vi o filme francês indicado ao Óscar "Amour", dirigido por Michael Haneke, e bem... ele me fez pensar em muitas coisas. O filme retrata a história de um casal de idosos que têm a sua rotina mudada após Anne ter um derrame cerebral,  afetando a felicidade de todos ao redor. O que resta então, é o amor entre os dois que permite passar dia após dia com esse grande desafio. Mas até que ponto esse amor é o suficiente? 

Pois bem, eu diria que esse filme deveria ser assistido por todos. Não é um filme fácil de ver por ser lento e ter diálogos demorados, o que torna todo o filme extremamente forte por apresentar cenas tão próximas a realidade vivida por diversas famílias que passaram por alguma situação semelhante. E mesmo eu, que nunca passei por isso, o filme mexeu muito comigo por eu me pôr na situação de Georges. Até que ponto amo alguém para fazer tudo o que ele fez? Alguém faria isso por mim? Seria egoísmo manter a pessoa amada sofrendo  por não querer viver sem ela? 

Devo dizer que, para pessoas extremamente sensíveis como eu, terá reflexões por semanas. Você começa a pensar em todas essas coisas, e o que realmente significa sentir amor.

E é por isso, e por outras várias razões que eu não acredito e me recuso a acreditar em Gregório de Matos em sua definição de amor. Não só em Boca do Inferno, mas em tudo e todos que insistem em dizer que amor é só sexo, e que todo o resto é uma ilusão criada por filmes, livros, cartões e musicas.  Porque gosto de acreditar que casais como Anne e Georges existam. Relações não são sustentadas por bucetas&pirocas, pois um dia você percebe que precisa de alguém para não viver sozinho quando sua pele enrugar, seu olho não enxergar e seu pinto não levantar  rimou. 

(para quem não conhece o poema, leia abaixo um trecho)

********    *******
                                
"O Amor é finalmente
um embaraço de pernas,
uma união de barrigas,
um breve tremor de artérias.

Uma confusão de bocas,
uma batalha de veias,
um rebuliço de ancas;
quem diz outra coisa, é besta."




******** ********

E quem és tu, ó Gregório, para falar de amor? Para defini-lo? Para tacha-lo e engavetá-lo? 
E quem sou eu, que nem poeta sou, para questioná-lo? 
-

Quantas vezes você já chorou a noite no quarto sozinha? Quantas vezes parou para pensar se a outra pessoa está pensando em você também, ou como ela fez para esquecer de tudo tão rápido.  Como é difícil se separar de algo que teve e que prezava, como é difícil aceitar que acabou e é isso aí. Você definha, você morre por dentro.

Mas chega uma hora que cansa.  

Ai você percebe que tem amigos. Talvez nem tantos como achava outrora, mas os tem, e eles são maravilhosos. Que sim, há pessoas que te odeiam, mas você percebe que não se importa com nenhum deles pois nunca havia se importado, e por que raios agora eles te atingiriam? Sim, eu posso chorar. Quantas vezes for necessário. E eu não tenho que me culpar por nada, porque eu fui eu em todos os momentos e que seja por quais motivos que não deu certo, eles não me interessam (mais) tanto. 

Então, por favor, com licença, eu vou a luta!

E começo a lembrar também,
que eu nem gostava de você tanto assim. 



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