sobre a vida não saudável de ser blogueira

31 de agosto de 2015
Esses dias eu estava pensando sobre a minha vida blogueira e percebi que ela não é saudável. Não mesmo. Ela não me engorda, não me deixa gripada nem com dores nas costas, mas ás vezes me deixa insana. Veja bem, meu caríssimos leitores, pode até não parecer (por eu não postar com tanta frequência como outras blogueiras) mas eu levo o meu blog muito a sério. Não que eu queira ganhar dinheiro, jogar as chuteiras e viver do adsense (LONGE DISSO!!) (mas se der, ok), e sim no sentido de realmente me importar com ele, de forma que vê-lo abandonado e triste, me deixa terrivelmente MAL.


E eu não estou falando só de ficar algumas semanas, ou até meses, sem postar alguma coisa não (apesar de já ter feito isso). Várias coisas me deixam lá pra baixo. Tipo quando você está sem ideia pra postar. Ou pior, quando você tem ideia mas simplesmente não consegue ''pôr no papel". FRUS-TRAN-TE! E pra completar o trio, quando você está escrevendo mas simplesmente está achando tudo um grande cocô, daqueles bem fedorentos. Vixe, acontece direto. Dos cento e poucos posts que eu escrevi por aqui, se eu disser que fiquei ao menos 80% satisfeita com sete deles é muito. Sou muito exigente comigo pois quero escrever um blog que eu gostaria de ler. Entendem? 

Qual o blogueiro que nunca teve problema com o seu template que atire a primeira pedra. Se eu fosse rica, a primeira coisa que eu faria era dar uma repaginada no blog e terceiros fariam isso por mim. Eu não suporto mexer em html, me frustra, não sei resolver as coisas, se dá B.O. fico quente de tão estressada e me dá vontade de jogar tudo pro alto. Tipo colocar comentário do facebook. Rolou por um tempo, mas ai depois desapareceu. Resolvi? Claro que não. Não foi por falta de tentar. E a humilhação só piora quando leio aqueles blogs todos arrumadinhos e fofinhos, com delicadeza de fazer um post que parece uma obra de arte (!), enquanto eu aqui, na minha fonte Verdana e com imagens que eventualmente saem disformes e invadem a coluna ali do lado ----> 

SOFRÍVEL.

E então, meus amigos, eu fico mal. Já chorei de frustração por não ter conseguido escrever aquele texto que parecia ser tão legal. Já fiquei decepcionada comigo quando só escrevi um post durante o mês todo, e já fiquei me sentindo uma inútil quando eu não segui meus planos de dar atenção ao meu cantinho pra fazer alguma coisa outra qualquer. Não sei se é normal, mas sei que não deve ser saudável.

Mas então cês me perguntam: por que, Paloma, você continua, afinal?

Elementar, meu caro leitor: porque eu amo esse lugarzinho. É meu, um lugar meu, e só quem realmente quer fazer parte dele, faz parte dele. É tão gostoso ver algo incrível e ter um lugar pra compartilhar com outras pessoas que talvez achem incrível também. É maravilhoso saber que todas as roubadas da sua vida podem (e devem) se tornar histórias para que alguém possa rir junto, e saber que no futuro, aquela parte da sua vida está pronta pra ser recordada. Eu gosto de olhar pra trás e ver a minha evolução pessoal, o que eu já pensei, o que e como já escrevi, o que me interessava e como eu as deixei de lado - ou como permaneceram. 

Eu mando nisso tudo!


Não posso esquecer também que por muitas vezes foi aqui o refúgio onde eu falei muita coisa que estava entalada e que graças ao velho e bom escrever, me ajudou a voltar respirar. Se foi o lugar mais apropriado, é questionável, mas com certeza foi o local que eu me senti acolhida e de certa forma segura, por isso não me arrependo. O blog então é o meu diário, meu ouvinte, meu canal de comunicação, meu túnel do tempo, a minha tela em branco 

É claro que temos que entender as nossas limitações. Não sou a escritora que eu gostaria de ser (ainda), não tenho jeito para as coisas avançadas de html, nem sempre sou a pessoa mais criativa do mundo e vai e volta eu tenho é preguiça. Tenho que compreender que ás vezes não dá. Eu provavelmente continuarei ficando frustrada, triste e mal humorada porque não consegui fazer isso ou aquilo. Porém, todo o estresse se esvai com a satisfação de pôr palavra pós palavra, ao concluir o texto e falar consigo mesma: "puxa, hoje até que eu caprichei" e sair de alma lavada, procurando esbarrar em outras histórias pra contar. 



entre avisos...

* Para os leitores mais atentos (cof,cof) eu mudei completamente o blog. Mudei o nome, o banner (dã), os nomes das redes sociais, tudinho! Achei melhor padronizar, então o antigo Following the Snow (R.I.P) virou o Pequena Raposa (sendo apequenaraposa no endereço, já que sem o artigo estava indisponível). Tomei a decisão com um pouco de aperto no coração, mas achei melhor porque ele era muito difícil das pessoas decorarem e esse novo nome foi tomado com mais consciência; 

* Sim, foi baseado no pequeno príncipe, lidem com isso;

* Fiz esse post para comemorar o blogday de uma forma diferente e aproveitar para falar sobre a novidade (não achei que merecia um post só para isso), ano que vem eu faço algo mais tradicional - ou não;

* Amo vocês e até a próxima. 

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rosas, raposas e estrelas

30 de agosto de 2015
Me disseram que quando eu visse O Pequeno Príncipe, a Cantareira iria encher. 

Quando eu vi o trailer ano passado, o meu olho encheu d´água. Normal quando se trata de uma adaptação do seu livro favorito da vida. Mas, desconfiada como sou, não me convenci por completo do que viria por aí, de modo que o meu coração pedia fortemente que a coisa saísse tão mágica como a prévia mostrava ser. Eu não sou tão exigente. Uma raposa para me cativar, um aviador que me faça lembrar e um príncipe pra me pedir um carneiro. Só isso, as coisas não precisam ser complicadas. 

Daí o filme estreou e foi tão rápido que nem dei conta. Por todo lugar que eu ia só tinha vez o Pequeno Príncipe. Pipocaram medalhões, camisetas, cadernos, ursinhos de pelúcia e até chocolates. As minhas pernas ficaram bambas. Eis chegado a hora? "Espero que esteja bom, espero que eu ame, espero que eu saia chorando do cinema!!!". Não gosto de ser muito cética, mas só senti uma real coragem vontade de assistir a animação quando a Marina fez este breve comentário: "você vai encher a Cantareira de lágrimas". Paguei (literalmente) pra ver. 



É preciso ressaltar algumas coisas: 1) O filme tem dois focos narrativos, sendo um sobre a história do aviador e uma menina hiper atarefada, cheia de planos de estudos e metas de vida, sem tempo para si; e o núcleo da história do pequeno príncipe, que é a história do livro 2) apesar do nome, o núcleo principal é a história da garota e sua transformação. 

Quando nos deparamos com aquela menina cheia de esquemas e horários, com uma consciência competitiva bem avançada e uma baita pressão nas costas, é impossível não ver o nosso reflexo. Olha ai como você é, Paloma. Olha só como se tornou. Não é por acaso que eu só vi adultos chorando na sala, pois eu não sou a única refletida ali. 

Não bastou o filme ter exposto o nosso maior medo na tela, ele teve que fazer você se lembrar das coisas essenciais (não estou falando daquelas que os olhos podem ver). A sensação de se fazer um novo amigo, a beleza de se ver um pôr-do-sol, a importância da imaginação e o encanto de se ouvir uma boa história. A primeira parte do filme me fez lembrar de tudo isso e mais um pouco, e enquanto a minha parte adulta estava encolhida na minha poltrona tentando não incomodar a pessoa do meu lado com os meus soluços, a criança queria correr solta e procurar por poços. 

É até engraçado quando se para pra pensar como uma história pode mudar tanto a vida de alguém. Você lê um livro e ele te marca de um tal jeito que tudo ao seu redor parece mudar, mesmo sabendo que o que realmente se modificou foi por dentro. O seu andar é diferente, o seu modo de falar é mais intenso e a sua coragem dobra, tudo por causa de uma história que pode ter demorado dias para ser contada ou apenas algumas horas. Estranho, né? Por isso é tão maravilhoso. 




Mas como nem tudo são flores...

Não é por nada não, mas o filme deveria ter parado ali, naquela sensação gostosa do aprender e mudar, no conhecer alguém e deixar se cativar. A aventura no final poderia não ter existido, foi uma quebra de emoção desnecessária e o mais importante, foi uma desconstrução do personagem que dá nome ao título que decepciona e talvez, quem nunca leu o livro,  não tenha sentido tanta empatia pelo Pequeno Príncipe como poderiam pois a sua história original não foi bem explorada. C'est la vie.

Porém, devo admitir que levei a filosofia de Exupéry a sério e só olhei com o coração. Apesar das coisinhas que me fizeram torcer o nariz um pouco, tive o dobro de motivos para chorar e sorrir, e, afinal, é isso que conta. Saí do cinema de alma lavada, olhando pro sol de forma diferente e querendo buscar de novo o sentido que a vida de adulta está tirando de mim.  Obrigada, O Pequeno Príncipe, por não me deixar esquecer. 


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DB#2: OH MY GOD EU VOU DANÇAR AMELIE POULAIN

12 de agosto de 2015
E essa foi a minha reação quando a minha professora de Ballet colocou a música que a gente iria coreografar.

OK, vamos começar do começo!

Tenho certeza que todo mundo que me conhece por aqui sabe muito bem que sou apaixonada pela trilha sonora do filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, e que Yann Tiersen (o compositor) é um dos meus músicos preferidos da vida.   Mas o que vocês não sabem é que muito antes de voltar a fazer ballet, eu imaginava uma coreografia inteira baseada no filme, com figurino, interpretação e uma produção digna do Royal Ballet, sem nada a perder #chorem! Digamos que foi graças a essa minha imaginação fértil que eu realmente quis voltar a fazer as aulas, e mesmo sabendo que dificilmente teria Yann Tiersen, o meu desejo estava ali, guardado pra mim a sete chaves (acreditem, eu achava que me bateriam se eu confessasse que queria fazer um balé alá Poulain!).

Ai eu comecei a frequentar as aulas, sofri, penei, fiquei dolorida e tudo o mais que vocês já sabem, isso sem contar nos hematomas e perdas de orgulho. Quando julho veio e eu voltei pro Espírito Santo,  significou um mês sem ballet e três semanas de pura falta de compromisso de continuar treinando em casa (juro que na primeira semana fiz tudo certinho, mas ai né, queridos, as férias tomam o nosso espírito...). Na hora que coloquei os pés na sala, só esperava dor e muita humilhação.

Mas algo aconteceu, e esse algo tem um nome chamado de Le Moulin. Devagarzinho, bem tímido, o som apareceu, e não contendo a minha felicidade, disse pra professora, meio que jogando verde:

- Eu amo essa musica!
- Ela é linda, não é? vamos coreografar pra nossa apresentação no fim de ano!

O QUEEEEEEEEEEEEE????



PARA TUDO

Por pouco lágrimas não escorreram.

É claro que, pra variar, o meu primeiro ensaio foi um desastre. Fiquei muito perdida, errei as posições dos braços, das pernas, da cabeça, e até agora não consigo entender por nada nesse mundo um exercício que a professora passou lá pro meio da aula, mas acho que com um esforço a mais eu consigo recuperar o tempo perdido. A coreografia ainda está no comecinho e eu não vejo a hora de chegar na parte do piano (será que aproveito e tento aprender a tocar também? Quem sabe??), mas já estou achando uma coisa fofa e muito melhor do que as minhas apresentações mentais hehe

O que será de mim, da musica e da dança? Só os próximos capítulos irão revelar...


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resumo de julho

3 de agosto de 2015
Se eu tinha dúvidas que férias passam rápido, elas acabaram no momento que agosto chegou. Julho passou frenético, na fúria, no embalo mais adoidado que nem Marty e o Doutor conseguiriam acompanhar. Não me perguntem o que eu fiz, não sei, não lembro, provavelmente responderei: nonada.

Pra não dizer que foi tudo um completo horror, voltei para o Espírito Santo, aproveitei bastante a família - mas não o suficiente -, tomei muito vinho (!), fiz um snapchat (me adicionem! pequenaraposa), acompanhei masterchef e fiz todos os meus preferidos perderem, e assinei netflix por um mês grátis que acabou com muito choro e bossa nova. Li praticamente quase nada do que eu queria, me limitando ao terrível saldo de três livros (O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGOOOOO???), ouvi muita (MUITA!!!) Madonna e fiz uma semana de alongamentos mesmo eu tendo jurado que faria todas as manhãs do mês.

Aqui no blog, fiz com muito custo três posts:

Por quê eu gosto de Madonna e um top 20: de tanto estar cansada de ouvir que a minha cantora preferida é velha e que deveria parar de fazer o que ela faz, resolvi dar um desabafo porque o blog é meu e eu tive vontade. Além disso, fiz um delicioso top 20 com as minhas musicas preferida dela. Foi difícil escolher, mas consegui.

reuripoter: hahahah então, gente, EU TENTEI fazer com que o especial desse certo, mas simplesmente o fim do  mês chegou rápido demais. Queria contar três histórias no mínimo (o começo, o meio e o fim), mas não rolou. Maaas, como eu ainda estou animada, pretendo estender o prazo para o dia 1 de setembro quando começam as aulas em Hogwarts. Não falharei!

Rory Gilmore Reading Challenge #2: com um mês de atraso, fiz a atualização do desafio. Pouca coisa, mas teve livro lido SIM!!

Em julho eu também decidi dar uma chance maior pro YouTube e pretendo fazer mais vídeos. A ideia foi inaugurar o tal "Especial Harry Potter" respondendo uma tag que já rola faz um tempo e que eu vi lá no canal da Anna Vitória. Como achei as perguntas bem legais, achei que seria um bom começo pra estrear assumidamente de vez o canal e falar sobre a melhor série do mundo.


Pretendo fazer mais posts assim como resumo principalmente pra mostrar os vídeos que fiz e mais alguns links de coisas legais que vi durante o mês. No próximo será mais completo! Inté. 

Tecnologia do Blogger.
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